sábado, 22 de dezembro de 2012

Não precisa de nome

Eu não sei por onde começar porque não sei exatamente como tudo começou. O que eu sei é de algum jeito, tudo é igual de uma maneira diferente. Quando chega, o frio na barriga é o mesmo como na primeira vez. O sorriso também, aberto, grande e "inescondível", mas a cada dia, causado por diferentes razões.  Os dias vão rolando sem nos apressar, o tempo é nosso e fazemos dele o que bem entendemos. Me sinto feliz o tempo inteiro. É como se eu me descobrisse aos poucos, cada vez indo além, aproveitando ao máximo cada novidade. Não tem nada de sobrenatural, nem fogos de artifício ou música bonita, mas é mesmo como se tivesse. É tudo incrível e simples como um sonho bom. Aquele sonho que você não quer que acabe, que te prende na cama por muito mais que cinco minutos. É como se a felicidade dos dias fosse a mesma, mas a cada dia, por um motivo novo. Em verdade mesmo, a tal da felicidade cresce mais e mais a cada dia, com os abraços, com novos beijos, com conversas, com cada momento que a gente sorri simplesmente por estar perto. É a sensação de tomar sorvete em dia de verão. É uma delícia, um encaixe simples, duas coisas que combinam bem, aquela vontade de sentir o sabor e ao mesmo tempo, o medo dele derreter e acabar. E dizer isso não é fácil pra mim, eu que nunca pensei que uma tarde, um chão e poucas palavras fossem me fazer voar tão alto. Eu não sei exatamente como começou, mas eu sei exatamente como eu quero que continue.

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