sábado, 8 de dezembro de 2012

Evoé!

A mente da gente engana e faz a gente pensar em coisas que não vão acontecer, coisas que não vão existir. E isso, tortura, dói, machuca e deixa marcas. É justamente quando ponho a cabeça no travesseiro e tento relaxar, que o turbilhão de sentimentos vem. São tantas as preocupações, os medos, as velhas decepções, as futuras tristezas, que eu mesma não sei dizer de onde vem tanta incerteza. O espelho reflete uma imagem que não condiz com a realidade. Por fora, uma pseudo tranquilidade, por dentro, um oceano de perguntas sem resposta. É tanta confusão que eu não sei se prefiro pensar no assunto, ou se gosto mais de não lembrar. A verdade é apenas uma: não posso adiar nem muito menos posso voltar atrás. O caminho agora é uma reta em frente, não há curva, retorno ou atalho. Chegou a hora da verdade, não tenho mais como recuar. Tudo que precisa ser dito, será dito, aqui e agora. Fugir ou negar, esconder ou não tentar não são opções agora. Acabou o tempo. Ao mesmo tempo,como se tudo isso já não ocupasse lugar demais, a minha mente faz questão de guardar momentos que eu preferia esquecer e lembrar de situações que me fizeram mal, rostos que eu viveria bem sem ver de novo, palavras que eu não queria mais ouvir, novidades que nunca fiz questão de saber. Porém, contrariando tudo isso, quando eu paro e reflito sobre como tudo aconteceu, sou atropelada por uma onda de felicidade quase instantânea. Afinal, são muitos motivos para toda essa tensão, medo e confusão, mas sem dúvidas, o número de motivos para eu sorrir, é bem maior. É isso que me acalma. Aproveitar o momento, curtir e me entregar. Falar o que eu tiver pra dizer, calar o que for desnecessário e ser feliz, é só o que importa. Isso acontecendo, todo o resto flui.

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