sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Simples e bonito.

Os dez dedos dançavam, se entrelaçando, acompanhando o ritmo dos quatro pés. Passos lentos, para aproveitar exatamente cada momento. Os sorrisos eram duas lanternas que iluminavam até o mais claro dos lugares, tamanho o brilho da felicidade deles. Qualquer razão, por menor que fosse, era motivo de alegria.  Tudo parecia tão simples e bonito. Até as tarefas mais chatas pareciam divertidas pra quem visse os dois. E tudo era pretexto pra se ver. O relógio deles tinha um tempo próprio e estava quase sempre de mal com eles, brincando de passar rápido quando tinha que demorar, e se arrastando quando deveria correr.  A risada dele completava a dela. A leveza com qual conversavam, o tom da voz, as palavras sempre falando s além do que queriam dizer. Perto dele ela jamais esteve triste, nunca deixou que nada lhe fizesse mal, nem mesmo os acontecimentos da vida. A confiança e felicidade entre os dois era como um céu azul no dia de verão, impossível de não se contemplar. Eram cúmplices, aproveitam suas vontades e desejos, sem medo. Em tão pouco tempo se tornaram tão intensos, tão bonitos de se ver.  Jamais permitiram que seus ouvidos se deixassem levar pelas bocas ao redor que nem sempre diziam a verdade. Não precisavam de nada que viesse de fora, tudo que era necessário encontravam um no outro. E é por isso que era tão bonito. Ela só queria ele, ele só precisava dela.

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